Não há oceano profundo
Quando o Amor, mesmo à distância,
Bate à porta e marca o momento
Da beleza e da graça do Mundo!
A arte é, sem dúvida, a estância
Máxima da união de qualquer ser
Que vive e luta por viver
Contra as vagas tormentosas,
Que incendeiam o coração humano,
Traído na marcha lenta e dolorosa
De uma outra chama que quer vencer,
Calando a maior riqueza do ser humano:
A genuína razão de querer viver
Em liberdade e de poder criar
E contribuir para a construção,
Abrindo estradas num outro raiar
Da Aurora, aberto à criação
E à contínua razão de viver.
(Este poema surgiu num compasso musical acertado, onde as teclas do computador mais pareciam o teclado musical. Experimentem escrever, ouvindo uma música deliciosa, como todas estas, que me foram enviadas por uma amiga virtual – a Maria João.) Obrigada Amiga.
Beta Quental Prata
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