domingo, 31 de outubro de 2010

Jantar...


Jantar…

E as memórias ficaram retidas na saudade
De outros laços mais verdadeiros e mais sãos,
Sem louros e palavras supérfluas.
Valeu pela amizade e pela fraternidade
De outros momentos em que se uniram as mãos
E se escreveram palavras, sinceras e nuas,
Desprendidas e vividas por gestos sãos.

Às vezes, é difícil distinguir a verdade da hipocrisia.
É difícil perceber onde começa uma e acaba a outra.
O sol nasce e brilha mais forte, onde a fonte brota
Fresca, correndo da montanha fria
Que aquece os simples amigos, sem outra
Vertente, que não fosse a alegria
De partilhar e conviver, essa essência
Do homem, que sabe ser gente, por excelência.

Berta Quental Prata (15/07/09)


O mesmo abraço de sempre.

Sem comentários:

Enviar um comentário