A ave voa tranquilamente,
Estende as asas, envoltas,
Cingida pelos ares celestiais,
Perdida entre os demais!
Voa suavemente, e as suas vestes soltas,
Buscam a Paz, a serenidade da Mãe-Natureza
Que beija o vento e renova a certeza
De poder voar, sorrir e amar
Os que, à sua volta, lhe deram a tranquilidade
Para continuar a voar e a sonhar
Com a beleza da grandiosidade.
A brisa sopra de mansinho,
Traz o cheiro de rosmaninho,
A auréola que resplandece
E solta o odor da terra molhada,
Da amizade que se tece
E nunca esquece
A cada Alvorada.
Assim, no meio da tempestade,
Que surge inesperada,
A ave voa serenamente,
Crente, na genuína verdade,
Na raça da semente
Lançada à terra e espalhada à volta.
Por isso voa e anuncia,
Estendendo as asas envoltas,
Estabelecendo empatia.
Berta Quental Prata (17/07/09)
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