quarta-feira, 25 de abril de 2012
Cravos na lapela...
Tanto cravo à janela!
Tanta gente hipócrita
Nascida do meio de nada!
Tanto cravo na mão
De gente de coração.
No meio da gente que tem esperança
Força para continuar a lutar
Tantos outros trazem a herança
Da corrupção
Simulam sem coração
A imagem por trás do luar!
Outrora, outros, andavam a vigiar
O pastor na sua terna mansidão.
Agora, vivem como lobos
No egoísmo da sofreguidão!
Que importa a dor alheia
Se fico de barriga cheia?
Uns vivem sem nada
Outros, roubam a vida alheia
Simulam e agradam!
Somos tão loucos!
Fazemos tão pouco!
Calar é sofrer
Chorar é vazio
Falar é dizer
Que somos o caudal do rio.
(25/04/2012)
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