quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sentada...

Sentada numa cadeira, ouvindo o som do vento,
Das novidades, ainda por encontrar,
A cabeça apoiada pela mão que nada tem para fazer,
O pensamento ganha asas, esvai-se no tempo
Da idosa senhora, sentada na cadeira, que não sabe o que pensar.
São tantas as preocupações! Pensa na vida, no sol a nascer,
Na terra que roda, na gente disposta a ajudar
E a querer ver este País crescer.

Cada dia é um dia, e cada vez mais temos de aprender
A conviver com a verdade deste novo dia,
Desta nova aurora, que nos chama à luta e a entender
Que só se é verdadeiro Homem, quando se age com naturalidade,
Quando se sustenta e gere a família,
Quando se valoriza a vida e vê a sociedade
Real, aquela que, anónima e confiante,
Acredita que acordem, sem mordacidade,
E que sintam a dor dilacerante
Deste País real, que quer suster a esperança,
E acreditar na voz que anuncia mudança.

Berta Quental Prata (22/06/2011)

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