quinta-feira, 31 de março de 2011

Votar em quem?...

Olho para os comentários, olho para o País, olho para o caos que nos envolve; ouço as notícias e sinto-me profundamente triste com o desgoverno a que chegamos. Como é possível? Trabalhei afincadamente, lutei por este País, lutei pelos meus ...jovens, não falto aos meus compromissos profisisonais, antes pelo contrário, dou tudo o que posso, mesmo a partir de casa. Os políticos deixaram ir o País, este amado Portugal, à bancarrota. Usaram a função pública como bode expiatória, quando estes nada têm a ver com este pântano. Que importa viver num País, que é nosso, quando nos roubam a vida? Procurem onde está o dinheiro, vão buscá-lo onde o usam como moeda da Alma. Como é que o nosso Presidente da República recebe o Papa, comunga, com a sua família e espírito cristão, a espiritualidade, porque disso se trata, e depois nada acontece em relação ao povo trabalhador, às crianças desprotegidas, aos idosos na miséria, aos jovens sem futuro? Para quê trabalhar, se quem trabalha é punido? Este Portugal tem de dar uma volta muito grande.

terça-feira, 29 de março de 2011

Formoso depoimento

Formoso depoimento

O acordo ortográfico, a entrar em vigor, mata tudo em que sempre acreditei. A minha Língua materna, a Língua de todos os poetas portugueses, de todas as gerações, do passado e do presente, convivem em mim e fazem parte do meu património individual, da minha nascença, enquanto portuguesa de raíz. Amo a minha língua e sinto-a ultrajajada dentro do que há mais puro em mim. Não consigo aceitar uma mudança radical desta maravilhosa Língua, oriunda de uma mistura de tantos povos e, por isso, única.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Mundos vãos, ignorantes da essência...

É lamentável o que a política faz da vida dos portugueses, obrigando-as a ver o ping-pong entre PS e PSD e vice versa. Diálogos nulos e desgastantes, que só transmitem uma grande incapacidade na governação do País. Como confiar os nossos destinos, o futuro dos nossos filhos e das gerações vindouras a gente tão hipócrita e desonesta? Que valores transmitem a todo este povo calcinado? Quem julgam que somos?!! O que esperam de nós? A vida faz-se, construindo das cinzas, se necessário, com abertura e transparência. Sou uma das portuguesas, que sei zelar pela economia do meu lar, e gostaria de saber …afinal onde está o mundo real, esse “levar de dinheiro” sem fim. Isso sim, quero saber. Ouvir disputas ocas, absurdas, de crianças, não!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Enquanto há vida, o coração bate o seu compasso

Todos os dias nascem e morrem pessoas. A morte política já estava anunciada há muito. Era já um espectro na vida deste povo. Enquanto há vida, há esperança. Esta é a lei da vida e dos simples. Este é o momento de renovação. Com sacrifícios justos, onde a esperança seja um caminho para todos os nossos jovens, o futuro deste País. (no site da Presidência da República)

sexta-feira, 18 de março de 2011

O mundo em que vivemos

Fui uma das pessoas que esteve em Lisboa no dia 12, não na revolta dos jovens, não porque não quisesse lá estar, mas na dos velhos, como eu. Achei interessante a notícia e fui pesquisar o blogue. Interessante! Muito interessante ouvir os jovens "à rasca" e os mais velhos, como todos"à rasca". Os meus filhos têm bons empregos, sempre foram óptimos alunos e são bons profissionais. Já me chamam de "cota"na brincadeira, mas é isso que sou "cota". Por outro lado sou jovem, porque tento entender o que me rodeia. Sendo professora, conhecendo todos nós o que é a/uma escola, temos um largo conhecimento e sabedoria de comportamentos (culpa dos pais), do pouco interesse pelas
actividades escolares (culpa dos pais, que julgam os seus filhos uns
sábios, ou porque conhecendo/frequentando os cursos das novas
oportunidades, assim os julgam, já que todos passam e os filhos não),por culpa do ME que exige sucesso, culpa dos professores (que receiam perder o emprego, se reprovarem muitos alunos), culpa da vida. Esta é a única verdade. Os pais dão; outros também deram; outra geração, sim(todas elas foram complicadas, umas por excesso, outras por ausência).
Os pais (grande parte, não sabe educar os filhos, outros não têm tempo, outros não querem saber, ignoram-nos, quase desconhecem a sua existência),outros, não sabem lidar com eles (grande maioria). O culpado de tudo isto é o governo, os governos desorientados, que deram em demasia e que criaram uma sociedade de bem-estar falso, que conduziu o país ao que temos. Foram os governos, o actual governo, que desgraçaram o país, não só o futuro dos jovens, como também o dos seus progenitores. É importante que a imagem seja de sucesso educativo, mesmo que pouco aprendam. O que importa são as estatísticas! Os jovens têm razão. O futuro é deles e, esse, está muito comprometido. Os jovens são inteligentes e aprendem o que querem, o que disputam. Para quê estudar, quando o país lhe forneceu o
que precisava? Quando os pais, se deixaram levar pela ilusão, criando a ilusão? Quando a escola e os professores mantiveram essa ilusão, porque o menino é extraordinário e o professor um ignorante?! Quem criou toda esta situação?!! Quem foi/foram/são os culpados desta geração, a quem roubaram o direito à felicidade, ao emprego, à estabilidade?! Em todas as gerações houve "rascas"; gente "à rasca", também, pois tiveram de emigrar para sustentar as famílias e perseguir sonhos. Houve de tudo. Gente "à rasca, um país à rasca, um futuro comprometido, não". Temos de ter consciência e lutar por um mundo mais positivo, mais justo, mais igual para todos os participantes e mais saudável saudável. De contrário, não haverá país, porque antes deste cair, estaremos todos mortos.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Não há oceano profundo...

Não há oceano profundo
Quando o Amor, mesmo à distância,
Bate à porta e marca o momento
Da beleza e da graça do Mundo!
A arte é, sem dúvida, a estância
Máxima da união de qualquer ser
Que vive e luta por viver
Contra as vagas tormentosas,
Que incendeiam o coração humano,
Traído na marcha lenta e dolorosa
De uma outra chama que quer vencer,
Calando a maior riqueza do ser humano:
A genuína razão de querer viver
Em liberdade e de poder criar
E contribuir para a construção,
Abrindo estradas num outro raiar
Da Aurora, aberto à criação
E à contínua razão de viver.

(Este poema surgiu num compasso musical acertado, onde as teclas do computador mais pareciam o teclado musical. Experimentem escrever, ouvindo uma música deliciosa, como todas estas, que me foram enviadas por uma amiga virtual – a Maria João.) Obrigada Amiga.

O Homem, na sua excelência máxima…

O Homem, na sua excelência máxima…

É ser Pai, estar lá no momento certo,
Saber dar, comungar a dor e a alegria
Em todos os momentos, mesmo nos incertos,
Quando divergem os progenitores.
Ser Pai é assistir e contribuir para a harmonia;
É ralhar, chamar à atenção com Amor;
Ser Pai é estar disponível para discutir e ensinar
A Vida. Ser Pai é ter Alma, é ter chama,
É ter razão no irracional, pois deixa de ter razão,
Quando não sabe ser Pai, não aprende a caminhar
Ao lado daquele que o chama
E lhe pede compreensão.
Ser Pai é antes de tudo ser um homem de Bem.
É ensinar, comungar, partilhar, ensinando a viver,
Sendo exemplo daquela máxima, homem de Bem.
Ser Pai é um tudo, tudo que está sempre a aprender.

Aprendemos…
Reaprendemos…
Amamos…
Damos…

Ensinamos os filhos a ser cidadãos
A vê-los crescer, a vê-los sonhar,
A vê-los sorrir e partilhar,
A dar e construir, enquanto cidadãos.
É essa a grande responsabilidade do Homem:
É ser Gente e Alma, é ter asas de condor,
Como diz Florbela Espanca, enquanto poeta!
A responsabilidade da harmonia é do Homem,
Da Mãe, do Pai, do Homem e do Amor
Que cada um tem capacidade de dar.
Se a Vida fosse dos poetas…
Haveria sorrisos, alegrias, papoilas e malmequeres,
Sonhos, rosas, Luz, gargalhadas…
Haveria ternura, olhares, bem me queres
Ecos nos vales e montanhas de tantas risadas partilhadas.

Vamos unir o Céu, a montanha, o sol nascente;
Vamos construir a estrada do Pai,
Vamos ajudá-lo a ser transparente,
Ensiná-lo a olhar para o Lago dos Encantos,
Ensiná-lo a partilhar e gritar: - Ai!...
Estou triste nesta Terra de desencantos!

O Homem, na sua excelência máxima…

O Homem, na sua excelência máxima…

É ser Pai, estar lá no momento certo,
Saber dar, comungar a dor e a alegria
Em todos os momentos, mesmo nos incertos,
Quando divergem os progenitores.
Ser Pai é assistir e contribuir para a harmonia;
É ralhar, chamar à atenção com Amor;
Ser Pai é estar disponível para discutir e ensinar
A Vida. Ser Pai é ter Alma, é ter chama,
É ter razão no irracional, pois deixa de ter razão,
Quando não sabe ser Pai, não aprende a caminhar
Ao lado daquele que o chama
E lhe pede compreensão.
Ser Pai é antes de tudo ser um homem de Bem.
É ensinar, comungar, partilhar, ensinando a viver,
Sendo exemplo daquela máxima, homem de Bem.
Ser Pai é um tudo, tudo que está sempre a aprender.

Aprendemos…
Reaprendemos…
Amamos…
Damos…

Ensinamos os filhos a ser cidadãos
A vê-los crescer, a vê-los sonhar,
A vê-los sorrir e partilhar,
A dar e construir, enquanto cidadãos.
É essa a grande responsabilidade do Homem:
É ser Gente e Alma, é ter asas de condor,
Como diz Florbela Espanca, enquanto poeta!
A responsabilidade da harmonia é do Homem,
Da Mãe, do Pai, do Homem e do Amor
Que cada um tem capacidade de dar.
Se a Vida fosse dos poetas…
Haveria sorrisos, alegrias, papoilas e malmequeres,
Sonhos, rosas, Luz, gargalhadas…
Haveria ternura, olhares, bem me queres
Ecos nos vales e montanhas de tantas risadas partilhadas.

Vamos unir o Céu, a montanha, o sol nascente;
Vamos construir a estrada do Pai,
Vamos ajudá-lo a ser transparente,
Ensiná-lo a olhar para o Lago dos Encantos,
Ensiná-lo a partilhar e gritar: - Ai!...
Estou triste nesta Terra de desencantos!

A canção da Alma

O som mais doce é o silêncio,
A canção da Alma.
É a contemplação tranquila, que acalma,
Que nos leva de volta à inocência.

Toda a vida se transforma em meditação,
Na consciência da vida que aprendemos;
No todo de existir, na sabedoria.
A Paz que nos envolve, a bênção
Que nos toca em tudo o que vemos,
Representa toda a vontade e toda a alegria.

O silêncio…
O respirar tranquilo, a energia
Que nos envolve,
A consciência de ser, a saudade,
O presente vivido, o que se resolve,
Na caminhada em busca da felicidade.

Buscamos a perfeição,
Tropeçando na dúvida e no temor.
Usamos a auto-recriminação
Quando procuramos, tão só o Amor.

Os amigos não se medem...

Os amigos não se medem aos palmos!

Interagem, aquecem-se, agasalham-se!
Os amigos verdadeiros são fonte de vida
E de equilíbrio no dia-a-dia.
Há avarentos que se espalham
Porque não dão valor à Vida!
Há avarentos de afectos, sem alegria,
Porque não vivem em harmonia
Com o sentido de ser e de estar!
Muitos, julgam que a avareza
Vem do dinheiro escondido, arrecadado!
Esses, não entendem o verbo Amar
E não comungam a tristeza
De um bem maior, quase amortalhado.
O maior avarento, é aquele que se esquece
De si, dos outros, da paixão
Que nos envolve e que aquece
Os momentos, ainda que de ilusão!
O maior avarento é aquele que não sabe dar,
Transmitir os reais valores, a existência
De Ser íntegro, por excelência.

A importância de um Pai...

O Homem, a haste natural da humanidade,
O valor de viver e ser gente capaz de transmitir
Amor, ternura e aconchego, paz e felicidade,
A todos os que o rodeiam, sempre a sorrir.

- Pai, …
Que bom é sentir a chama que aquece ao pronunciar:
- Pai…
Amo-te por tudo o que sempre me soubeste dar.
Amo-te pelo que não tiveste coragem para me ensinar.
Todos os dias te vejo, todos os dias te sinto, te chamo
E te amo.
- Pai…
A ternura percorre o meu ser;
A paz me envolve e acalenta na saudade.
O sonho transforma-se no prazer
E na dor da ausência da bondade.

Quando me abraças, o firmamento se abre em cascatas!
O mundo é o sustentáculo da ternura e da paz celestial.
A vida parece-me bem mais fácil de viver
Ao ouvir-te chegar, calçando as sapatas,
Quando chegas a casa, no teu ar paternal,
E me chamas, ralhas, tentando me proteger.

Obrigada Pai pelo aconchego e pelo lar
Que me cedeste.
Obrigada pela paz que me soubeste dar.
Obrigada por tudo o que me deste.

Que mundo este...

Que mundo este, estagnado de afectos e laços de ternura?
Que mundo este, onde a imensidão humana
Se traduz em euros, no mísero tostão, que nada vale!!
Este euro, que acabou com a beleza pura
Do Céu, do Sol que aquece, do rio que nasce na montanha,
Que choram a perda da Luz que transbordava no vale!

Ah!... povo adormecido, perdido nos escombros do caminho!
Ah!...gente que se esconde nas faixas da escuridão!
Este povo que se lamenta, que perde os filhos, sem destino,
Que não reconhece quem lhe estende a mão!

É um povo envelhecido, perdido na desmedida ambição
De tudo ter e nada alcançar!
Falta-lhe a força da honestidade e da indignação!
Acordem!...O Amor só chega onde o chamar.

Berta Quental Prata (acabado de fazer online 02/02/2011)

O mundo é nosso...

Sabe bem acordar com aquela sensação de bem-estar!
O mundo é nosso, a vida pertence-nos,
Ninguém, mesmo ninguém, nos pode roubar
Esse sentimento de nos pertencer-nos.
Um Bom dia ao dia…
Enche-nos de força para sermos uns vencedores,
Para sermos guerreiros neste Tempo enganoso.
Um Bom dia ao dia, permite-nos a Alegria
De sermos eternos Senhores
(Sem ponto de exclamação)
Porque a vida é tudo isso: emoção.

Berta Quental Prata (09/11/2010)

À Mulher que sabe...

Mais um momento para seres feliz e sorrires à vida.
Hoje é um dia de festa para a jovem lutadora,
Um dia que sabe a chocolate, a café, a maresia,
A sonhos, a lutas, a alegrias, dias que sabem à vida.

Parabéns à Amiga, à companheira, à Directora,
Aquela que saboreia a mágoa, mas também a alegria,
Aquela que sabe ser uma fiel esposa, sedutora,
À Mulher que agarra o momento do bem - fazer
E que chora quando precisa de se fortalecer.

Doce badalada

Esta doce e terna balada,
Esta música que nos chama,
Esta voz que proclama
E nos faz querer ser amada.

Leva-nos à origem, ao porquê do amor,
À Vida que nos faz chorar,
Que nos mantém a chama acesa
De ir, caminhando até ao Longe,
Na distância de querer abraçar
O Mundo disfarçado de monge!

Ah!...Esta vida que vemos a pagar
Uma factura disfarçada,
Uma factura esquecida e apagada
Da memória,
Desta vida tão transitória!

Berta Quental Prata (03/03/2011))